Banca organizadora Fundação Carlos Chagas: tire suas dúvidas!

Estudar para um concurso público não é tarefa fácil. Além de atingir as notas mínimas da banca, o candidato também precisa lidar com a concorrência, que costuma ser alta. Por isso, uma boa preparação é fundamental para conseguir a aprovação.

Um dos principais pontos que devem ser observados na abertura de um novo concurso é banca organizadora: cada instituição possui um estilo próprio para elaboração do exame. Quem já presta concursos há algum tempo acaba entendendo melhor as características que devem ser consideradas na hora do estudo.

Porém, quem ainda está iniciando a busca pela aprovação pode não estar familiarizado com esse assunto nem compreender por que é fundamental conhecer o estilo da banca.

Este post vai explicar tal assunto. Se você pretende fazer um concurso público, continue a leitura e entenda o que são as bancas organizadoras, como são elaboradas as provas e tudo o que você precisa saber para se preparar para uma prova da Fundação Carlos Chagas (FCC):

Afinal, o que é a banca organizadora?

Para compreender o que é a banca organizadora e a qual é a sua função, é preciso entender os procedimentos envolvidos na abertura de um concurso público. Quando um órgão público tem vagas em aberto, previsão de abertura ou, ainda, o prazo de outro certame já está encerrando, ele precisa de autorização de um órgão específico ou, ao menos, aprovação da Secretaria de Planejamento da sua região para aplicar uma nova prova.

Por isso, é bastante comum encontrar notícias informando que determinado concurso foi autorizado, sem outras informações ou a publicação do edital, gerando ansiedade nos candidatos que aguardam o certame.

Isso acontece porque, esse momento, ainda não há uma organização efetiva do exame. Somente a partir dessa autorização será organizada a comissão responsável pela prova, que vai preparar a licitação para contratação da banca (ou a sua dispensa), além de cuidar dos detalhes como número de vagas e conteúdo que deve ser abordado.

Somente após a realização ou dispensa da licitação é que será escolhida e/ou informada a banca organizadora, que é a instituição responsável:

  • pela elaboração da prova do concurso público;
  • pelo recebimento de inscrições;
  • pela aplicação do exame;
  • pela divulgação do gabarito e dos resultados;
  • pela lista de classificados e aprovados.

Também é ela que julgará eventuais recursos dos candidatos a respeito das questões ou do resultado do certame.

Os órgãos solicitam algumas diretrizes que devem ser seguidas, mas, em regra, caberá a banca criar todo o processo, definindo a quantidade de fases e dificuldade do exame, para buscar a aprovação apenas de candidatos que estejam aptos para o exercício do cargo nos moldes, conforme as especificações repassadas pelo órgão público.

Após a escolha da banca, é elaborado e publicado o edital, que contém todas as normas referentes à prova: vagas disponíveis, cargos, taxa de inscrição, conteúdo programático, entre outras especificações.

Tendo em vista as diferentes bancas, abordagens e finalidades dos concursos, é comum que determinados certames sejam organizados frequentemente pela mesma instituição. Por exemplo: concursos do INSS e da Polícia Federal costumam ser aplicados pelo Cespe/UnB. Já os concursos dos Tribunais Regionais do Trabalho costumam ser aplicados pela FCC.

Como é o processo de criação das provas pelas bancas

Após ser contratada, a banca precisa iniciar o processo de criação de provas. Para isso, elas costumam buscar o ineditismo nas questões, ou seja, evitam a utilização de problemas das provas anteriores. Porém, em alguns casos, é possível encontrar questões iguais, semelhantes ou reformuladas.

Para a elaboração das provas, normalmente a instituição conta com diferentes professores, responsáveis por diferentes assuntos ou matérias, conforme a especialização.

O número de pessoas envolvidas nesse processo varia de acordo com o concurso. Mas as organizadoras sempre buscam contar com o auxílio de um grande número de profissionais para possibilitar uma abordagem abrangente dos assuntos escolhidos.

É comum que participem desse processo os professores e funcionários das instituições. Contudo, muitas vezes é necessário recorrer à contratação de profissionais externos, em geral professores universitários, mestres ou doutores, tendo em vista os assuntos mais específicos que podem ser necessários para a prova.

De modo geral, a criação da prova passa pelas seguintes etapas:

Definição dos assuntos

Primeiramente, a banca precisa definir os assuntos que deverão ser abordados no exame. Normalmente, o órgão contratante já tem um conteúdo programático definido. Porém, em algumas situações, eles apenas informam o nível de escolaridade e o perfil do profissional, cabendo a organizadora definir quais matérias e assuntos serão adequados para avaliar a aptidão do candidato.

Em outras ocasiões, a definição do conteúdo é feita em um trabalho conjunto entre o órgão e a banca, que discutirão as alternativas para buscar a forma mais adequada para avaliar os candidatos.

Elaboração das questões

A prova é dividida por assuntos, e são definidos os profissionais responsáveis pelas questões de cada matéria. Os envolvidos na elaboração do exame não têm contato com os demais nem acesso à integralidade da prova.

Todos esses cuidados são fundamentais para garantir o sigilo da prova e evitar vazamentos, além de garantir que os envolvidos não sofrerão nenhum tipo de pressão externa durante o processo.

Para auxiliar o trabalho dos colaboradores, as bancas possuem uma coordenação pedagógica, responsável por discutir as questões e solucionar qualquer problema junto ao professor responsável pelo assunto.

É comum que sejam solicitadas mais questões que o necessário para a prova, cabendo a coordenação escolher quais serão utilizadas. As demais podem ser incluídas em bancos de dados para utilização em exames futuros ou eventuais reaplicações.

Revisão

Todas as questões elaboradas passam por um processo de revisão, com etapas que variam de acordo com a instituição. De modo geral, é feita uma revisão ortográfica e gramatical completa, além de uma revisão considerando o conteúdo programático e o grau de dificuldade esperado.

Desse modo, independentemente dos processos envolvidos, os exames passam por um revisor capacitado para garantir a qualidade da prova.

Por que é importante conhecer as bancas organizadoras?

Cada banca organizadora possui suas particularidades, principalmente em relação à forma de elaboração e estilo da prova. Ao criar a prova, cada instituição utilizará os próprios processos, possuindo critérios específicos sobre:

  • o estilo;
  • a dificuldade;
  • os parâmetros para aprovação;
  • o tipo de questão;
  • e a forma de avaliação.

Por isso, além dominar o conteúdo programático do edital, é importante conhecer o perfil da banca, que ajudará o candidato a identificar o estilo da prova e a melhor forma de estudar.

Antes mesmo da publicação do edital, conhecendo a banca, o candidato pode começar a estudar os conteúdos já abordados e as questões elaboradas pela banca, pesquisando editais anteriores e utilizando as provas já aplicadas.

Conhecer bem a banca organizadora pode ser o diferencial na hora de conseguir a aprovação em concurso. Para ajudar você a entender melhor essas diferenças, separamos algumas dicas sobre das principais instituições do Brasil. Veja só:

Cespe/UnB

O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), pertence à Fundação Universidade de Brasília (UnB). É considerada uma das bancas com as questões mais bem elaboradas, priorizando a capacidade de interpretação dos candidatos, e não apenas o “decoreba”.

O Cespe possui 2 tipos de questões objetivas:

  • as de múltipla escolha, com 5 alternativas;
  • e as de certo e errado, que são as mais comuns.

No 2º caso, uma questão certa costuma anular uma errada, enquanto uma questão em branco simplesmente não pontua. Por isso, em algumas situações, chutar pode não ser a melhor escolha.

Em alguns casos, a prova objetiva de conhecimentos específicos possui peso maior do que a de conhecimentos gerais. Contudo, isso não é uma regra. Depende sempre do estipulado no edital.

Cesgranrio

A Fundação Cesgranrio costuma ser a responsável por alguns concursos federais, como os do Banco do Brasil e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As questões costumam ser extensas e, normalmente, são de múltipla escolha com 5 alternativas. Porém, em algumas situações o contratante faz exigências diversas, modificando esse estilo.

Essa banca também pode apresentar questões com valores diferentes, e cerca de 60% da prova costuma ser de conhecimentos específicos ao cargo do concurso.

Consulplan

As provas da Consulplan costumam ter questões mais simples e objetivas, sem textos muito longos ou complexos. De modo geral, não apresentam um nível de dificuldade tão alto como do Cespe ou da Fundação Carlos Chagas (FCC), por exemplo, sendo considerada uma banca intermediária.

As questões são de múltipla escolha, com 5 alternativas, e costumam abordar mais os conceitos básicos de cada matéria, exigindo bastante memorização.

Esaf

A Escola de Administração Fazendária (Esaf) é uma banca bastante complexa, com perguntas extensas. Ela está vinculada ao Ministério da Fazenda e é responsável pelos concursos da Receita Federal.

As provas objetivas são compostas por questões de múltipla escolha, com 5 alternativas. Uma particularidade dessa banca é a exigência de uma pontuação mínima por matéria. Ou seja, além da nota mínima na prova, o candidato também precisa de uma determinada quantidade de acertos em cada disciplina para não ser eliminado, mesmo que a nota geral tenha sido acima da média.

É conhecida por ter um nível de dificuldade mais alto, com questões mais aprofundadas e que exigem um estudo minucioso e contínuo do estudante que busca a aprovação.

FGV

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é uma das bancas mais difíceis, sendo considerada mais complicada que o Cespe e a FCC. As questões objetivas são de múltipla escolha, com 5 alternativas, quer costumam ser difíceis e complexas.

Também é alvo de críticas, com muitas questões que dificultam a compreensão da pergunta e prejudicam o candidato. É considerada uma banca imprevisível. Por isso, o candidato deve estar preparado para tudo.

Agora, para conhecer mais sobre a Fundação Carlos Chagas e as características da prova, acompanhe o próximo tópico!

O que preciso saber sobre a Fundação Carlos Chagas (FCC)?

A banca organizadora Fundação Carlos Chagas, conhecida como FCC, atua desde 1964. Atualmente é uma das principais bancas organizadoras de concursos públicos. Ela trabalha com certames de diversas áreas, sendo mais conhecida pela organização de concursos públicos da área jurídica, como os dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs).

Para elaborar a prova, a banca faz um estudo baseado nas análises estatísticas dos resultados dos exames anteriores, utilizando esses dados para aperfeiçoar as provas e demais processos da instituição.

A FCC trabalha com os conteúdos de modo direto e objetivo, com uma boa distribuição das questões ao longo da prova (uma das suas principais características é a cobrança de todo o conteúdo indicado no edital).

Por isso, o 1º passo do candidato após a publicação do edital é separar toda a matéria necessária para estudar integralmente o conteúdo programático indicado. É preciso ter conhecimento de todos os tópicos apontados pela banca.

Com isso, dificilmente haverá repetições de assuntos, e a prova acaba se tornando mais equilibrada em relação ao conteúdo, sem excesso de cobrança de um assunto em detrimento da abordagem de outro igualmente solicitado no edital.

Como acontece com qualquer outra organizadora, conhecer estilo da banca FCC e saber como estudar para os seus exames são fatores essenciais na preparação para o concurso.

Estilo da prova

O nível de dificuldade da prova varia de acordo com o nível de escolaridade exigido para o cargo e costuma ser um pouco mais simples para os de nível médio, sendo mais densa e complexa para concursos da área fiscal ou de nível superior para os tribunais.

As provas normalmente possuem um número fixo de questões objetivas, com 5 alternativas, e a pontuação do candidato costuma ser a soma de seus acertos. Diferentemente das provas do Cespe, o candidato não é penalizado por seus erros, ou seja, é melhor “chutar” do que entregar uma alternativa em branco.

Porém, é preciso dar um chute consciente, eliminado as alternativas absurdas, prestando atenção às eventuais pegadinhas e observando as expressões como “todos”, “ninguém”, “nunca” e “sempre”.

É comum que o enunciado das questões pergunte qual é a alternativa incorreta. Por isso, é fundamental que o candidato tenha bastante atenção ao que é perguntado. A recomendação durante a prova é sempre ler atentamente as questões e interpretá-las com atenção, marcando os termos “correto”, “incorreto” e outros semelhantes para chamar a sua atenção.

Dessa forma, durante a leitura das alternativas ou na hora de conferir alguma questão, o candidato conseguirá visualizar facilmente o que deve ser feito e garantir que respondeu de acordo com o enunciado.

As questões podem contextualizar uma situação e dar o comando da pergunta ou ir direto ao ponto, fazendo uma indagação ao candidato, sendo mais simples e objetivas. Porém, o candidato poderá se deparar com outras mais desafiadoras e complexas em algumas provas.

Outra característica da FCC é a utilização de “questões decoreba”, sendo necessário que o candidato não apenas estude, mas memorize o conteúdo, principalmente textos legais.

Características de cada prova e dicas para se dar bem

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o estilo da prova, vamos explicar as características do exame para cada matéria:

Redação

Na prova de redação, a banca apresenta os temas de diferentes formas, podendo ser um texto ou apenas uma frase. Quando se deparar com um texto, é preciso ter cuidado para não interpretar o enunciado de forma errada ou parcial e não correr o risco de desviar o foco na produção da redação.

Os tipos de redação geralmente solicitados nos concursos da FCC são a dissertação expositiva e a redação argumentativa.

Para as redações dissertativas, costuma-se cobrar uma reflexão sobre um tema da atualidade, baseado no enunciado da proposta. O candidato deve ser capaz de se posicionar sobre assuntos contemporâneos, sendo comum a cobrança de temas polêmicos.

Já nas redações expositivas, é preciso desenvolver um texto mais técnico, de acordo com o cargo almejado, sendo mais comum nos cargos jurídicos.

É preciso utilizar o português formal, mas deixar os termos técnicos apenas para os textos expositivos. Na hora da prova, também é importante fazer o texto na folha de rascunho e só depois copiá-lo para a folha definitiva, para garantir uma boa revisão e poder corrigir eventuais erros.

Português

A prova de língua portuguesa da FCC tem um alto nível de cobrança. A banca costuma dar atenção especial a 2 tópicos:

  • interpretação de textos;
  • e verbos (concordância, regência, tempos e modos verbais).

Porém, o candidato deve estudar todos os pontos do edital, como acentuação e ortografia.

As questões de interpretação necessitam de especial atenção, pois elas são formuladas com a intenção de gerar dúvidas no candidato, utilizando textos extensos e mais cansativos.

É importante saber que as provas de português da FCC se pautam nas regras de gramática normativa, diferentemente do que se cobra nas outras bancas.

A melhor forma de estudar interpretação de texto é pela resolução das questões. Assim, o candidato conseguirá se familiarizar com o estilo da prova e com o que costuma ser cobrado.

Raciocínio lógico

Nas questões de raciocínio lógico, a FCC mistura lógica e matemática, trazendo dificuldade para quem não tem familiaridade com essa banca.

As questões costumam envolver o julgamento de uma afirmação como verdade ou mentira, a indicação de culpado ou inocente, além de questões sobre sequências lógicas e testes de hipóteses.

Para quem não teve uma boa base em matemática durante o período escolar, essa matéria pode ser mais complexa. Por isso, durante a preparação, o candidato precisa estudar e praticar por meio de exercícios e buscar entender melhor essa área.

Direito

Nas questões de direito, é fundamental que o candidato tenha um conhecimento literal da lei. Não basta estudar manuais e doutrinas: a legislação seca é um dos pontos mais cobrados nessa prova, enquanto entendimentos doutrinários e jurisprudenciais não são muito considerados pela banca, em regra.

Quando focadas na lei, as questões costumam tentar induzir o candidato ao erro, elaborando alternativas semelhantes ao texto da lei, com pequenas alterações. Porém, apesar de esse ser o padrão, a banca tem demonstrado tendência a aumentar as cobranças em relação à doutrina e jurisprudência, acompanhando as demais organizadoras.

Assim, o candidato deve estar atento ao edital e ao cargo pretendido, pois a necessidade de ampliar e aprofundar a matéria estudada pode variar conforme a vaga. Dependendo do cargo que será exercido, a banca pode exigir outros conhecimentos, além da literalidade da lei (normalmente em cargos mais complexos, como os de magistratura).

Para estudar essa matéria, o candidato deve focar nos textos de lei, prestando atenção e sinalizando os detalhes para evitar cair nas pegadinhas, além de estudar doutrinas e jurisprudências que atendam às indicações do edital.

Informática e tecnologia

As questões dessa matéria costumam ser elaboradas sob um ponto de vista prático, com um nível mais elevado de dificuldade. Podem abordar assuntos como Word, Excel e outras ferramentas e aplicativos clássicos nas provas mais básicas, com especialidades em outras áreas.

Já para os exames de cargos de tecnologia da informação, a banca costuma cobrar assuntos mais específicos, como conhecimento em gerenciamento de banco de dados e sistemas de segurança da informação.

Para estudar para essa matéria, o candidato deve focar no conhecimento das utilidades e dos procedimentos das principais ferramentas dos aplicativos indicados no edital.

Atualidades

Nas questões sobre atualidades, a banca costuma cobrar elementos como livros, filmes de sucesso e notícias do cotidiano. A banca dá uma especial importância aos fatos mais atuais (normalmente dos 6 meses anteriores à prova) envolvendo nomes, situações ou a cronologia da notícia, incluindo o cenário nacional e internacional.

Ainda, para se dar bem na prova, é fundamental que o candidato tenha bastante atenção ao tempo. A prova é extensa e um descuido com o tempo pode impossibilitar que o exame seja finalizado.

O tempo de prova também inclui o preenchimento do gabarito. Portanto, é preciso se planejar e reservar um período para esse procedimento, que deve ser feito com calma e atenção. Saber a resposta certa de uma questão, mas perder os pontos por causa de uma distração é extremamente frustrante!

Entendendo melhor como funciona a FCC e conhecendo o estilo da prova e as nossas dicas sobre as matérias cobradas, é hora de aprender a estudar para os concursos elaborados por ela!

Qual a melhor forma de estudar para essa banca?

Conhecendo as características da banca organizadora FCC, fica mais fácil se organizar para estudar. Como ela cobra bastante “decoreba”, é fundamental focar no estudo contínuo e memorização.

Outra característica é a possibilidade de repetição de questões. Por isso, a resolução de provas anteriores é fundamental durante a preparação.

Além disso, a prática constante dos exercícios facilita que o candidato se familiarize com o estilo da prova, além de identificar os assuntos mais trabalhados. Ainda, poderá ter a sorte de se deparar com uma questão já resolvida antes!

Uma das principais estratégias é associar o estudo e a resolução de questões por tópico ou matéria. Por exemplo: após estudar determinado tema, o candidato deve resolver diversas questões sobre o assunto e só avançar para o próximo quando obter uma boa pontuação.

Existem outras dicas de estudo que podem ajudar você na preparação. Saiba quais são:

Estabeleça um horário de estudo

Fixar horários para se dedicar à preparação para o concurso facilita a adaptação à rotina, aumentando a produtividade e a absorção do conteúdo com o tempo. Isso porque o cérebro vai se habituar aos horários do candidato. Aproveite seus horários disponíveis e analise em qual período você apresenta um melhor rendimento.

Feito isso, tente manter rigorosamente o horário de estudos, principalmente nos horários de maior rendimento. Mas não se desespere se em algum dia você não conseguir mantê-lo: às vezes, a preocupação de ter pulado algumas horas de estudo é mais prejudicial do que esse tempo perdido.

Analise o edital e monte um cronograma

Como essa banca costuma abordar todo o edital, um bom planejamento ajudará a lidar com todos os assuntos que precisam ser estudados. Para isso, o primeiro passo é analisá-lo e separar todas as matérias que precisam ser estudadas.

Monte um cronograma de estudos com base no seu tempo disponível, assim você conseguirá acompanhar tudo o que já foi feito e o que ainda precisa fazer. É preciso ter organização e foco para conseguir trabalhar todos os assuntos indicados.

Utilize provas anteriores como material de estudo

As provas anteriores são ótimas fontes de estudos para o candidato se familiarizar com o estilo da banca e com as questões formuladas. Como já dissemos, a FCC costuma repetir questões ou, ao menos, apresentar conteúdos bastante semelhantes.

Ainda, tendo em vista que a principal forma de estudo para essa banca é a resolução de questões, buscar outras provas dessa organizadora é uma ótima forma de se preparar para o concurso.

Treine produção de texto

Se a prova cobrar redação, é essencial que o candidato se dedique aos estudos e treine a elaboração textual, focando nos textos argumentativos e expositivos, que são mais recorrentes. Treinar é fundamental para um bom desempenho na hora da prova, pois permite que o candidato identifique as maiores dificuldades e busque formas de trabalhar melhor essas questões.

Com a prática, o desenvolvimento textual também começará a fluir mais facilmente.

Conte com o auxílio de um cursinho

Separar o material, interpretar o edital, lidar com as dúvidas e dificuldades. Essa tarefa pode ser complicada. Por isso, sempre que possível, o candidato deve contar com o auxílio de um cursinho.

Os professores, além de explicar as matérias necessárias, estão familiarizados com a banca, oferecendo aulas mais focadas ao perfil da FCC, inclusive passando alguns “macetes” para facilitar a resolução da prova.

Ainda, existem outros cuidados que o candidato deve ter durante a preparação: dormir bem, ter uma boa alimentação, fazer exercícios físicos e ter horas de descanso e lazer. Esse período pode ser bastante estressante. Então, é preciso cuidar da saúde e da mente para garantir um bom desempenho nos estudos.

Também é importante ter consciência da possibilidade de não passar no concurso. Nesses casos, não desanime: mantenha o foco e continue a preparação para a próxima prova. Seguindo essas dicas, você poderá alcançar a almejada aprovação com a banca FCC!

Este post esclareceu suas dúvidas sobre a banca organizadora FCC? Se quiser acompanhar outros conteúdos como este e nossas dicas de estudo para concursos, assine a nossa newsletter!

2 Comments on “Banca organizadora Fundação Carlos Chagas: tire suas dúvidas!”

  1. Tenho magistério concluído em 2000 e pós em pedagogia gostaria de saber se posso fazer a prova sem risco de ser desclassificada?

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